sábado, 31 de julho de 2010
a fórmula mágica
Não congele suas ideologias ao longo do tempo, evolua. Aplique nas suas decisões o equilíbrio entre o racional e o emocional, essa é a fórmula mágica. Não passe por cima dos outros pra conseguir os seus objetivos, passe por cima de você e apenas de você, do seu orgulho que lhe impede de construir seus ideais, dos seus pensamentos mesquinhos de temer ser feliz por incomodar os outros. Corra riscos. Que as lembranças boas sirvam apenas de lembranças e as coisas menos agradáveis sirvam para que no presente você se sinta avisado, e não tão prejudicado. Não deixe que o tempo carregue com ele a oportunidade que você esperou, lembre-se que oportunidades perdidas podem ser recuperadas depois, mas suas conseqüências podem ser diferentes, proporcionalmente ao tempo que você deixou passar. Não espere ouvir o conselho ideal pra mudar sua vida, não espere o apoio de ninguém pra seguir, o apoio da sua consciência, na maioria das vezes, é o suficiente. Não tema seus objetivos, nada é tão grande que você não possa ultrapassar, não ache bobo os seus sonhos. Tenha fé, seja em que for, você vai precisar.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Meu Brasil
Depois de passar o dia inteiro ouvindo opiniões e piadas sobre o que aconteceu hoje, não resisti em fazer o meu breve comentário.
Não é hora de apontar ou procurar os possíveis culpados para a derrota do Brasil, essa fase já passou. Não adianta procurar culpados ou motivos justos se não há mais nada que se possa fazer diante da situação. Nessa hora é muito mais difícil aceitar que, dessa vez, não deu, do que se calar diante de inúmeros fatos que contribuíram pro episódio de hoje. Eu entendo.
Antes de começar o mundial confesso que não coloquei tanta fé em cima desses "meninos", mas depois.. sou brasileira.. minha esperança não acabou nem aos 48 do segundo tempo. Antes, fui uma das primeiras a fazer o meu rol de críticas e indignar-se com as decisões erradas tomadas antes e durante as partidas. Depois, hoje, pra ser mais precisa, um sentimento sem explicação me tomou ao apito do juíz. Não foi decepção, não foi raiva. Não sei explicar o que foi. Talvez não seja necessário explicar, talvez você tenha sentido a mesma coisa.
Quero deixar registrado o meu respeito e admiração por TODOS escalados àquela seleção. E esse respeito não é proporcional a qualidade do futebol individual, eu distribuo por igual a todos.
Aos que se envergonharam ou diminuíram seu orgulho pelo Brasil depois de hoje, é uma pena.
Motivos alguns teriam e muitos pra deixar de se orgulhar que não o futebol. Meu Brasil não é só futebol e meu orgulho continuará independente do número de estrelas que venham a bordar.
Agora é aceitar que em 2010 não seremos os melhores do mundo no futebol, mas que venha 2014, e que o Brasil consiga fazer uma festa tão linda, e dessa vez, verde e amarela.
domingo, 4 de abril de 2010
Chico Xavier
Que Deus não permita que eu perca o romantismo,
mesmo eu sabendo que as rosas não falam.
Que eu não perca o otimismo,
mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre
Que eu não perca a vontade de viver,
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...
Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo,
eles acabam indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver,
reconhecer e retribuir esta ajuda.
Que eu não perca o equilíbrio,
mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia
Que eu não perca a vontade de amar,
mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo,
pode não sentir o mesmo sentimento por mim...
Que eu não perca a luz e o brilho no olhar,
mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo,
escurecerão meus olhos...
Que eu não perca a garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda
são dois adversários extremamente perigosos.
Que eu não perca a razão,
mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.
Que eu não perca o sentimento de justiça,
mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.
Que eu não perca o meu forte abraço,
mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a beleza e a alegria de ver,
mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos
e escorrerão por minha alma...
Que eu não perca o amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria
esforços incríveis para manter a sua harmonia.
Que eu não perca a vontade de doar este enorme amor
que existe em meu coração,
mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.
Que eu não perca a vontade de ser grande,
mesmo sabendo que o mundo é pequeno...
E acima de tudo...
Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente,
que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um
é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois....
A vida é construída nos sonhos
E concretizada no amor!
Amorosamente,
Francisco Cândido Xavier
mesmo eu sabendo que as rosas não falam.
Que eu não perca o otimismo,
mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre
Que eu não perca a vontade de viver,
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...
Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo,
eles acabam indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver,
reconhecer e retribuir esta ajuda.
Que eu não perca o equilíbrio,
mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia
Que eu não perca a vontade de amar,
mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo,
pode não sentir o mesmo sentimento por mim...
Que eu não perca a luz e o brilho no olhar,
mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo,
escurecerão meus olhos...
Que eu não perca a garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda
são dois adversários extremamente perigosos.
Que eu não perca a razão,
mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.
Que eu não perca o sentimento de justiça,
mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.
Que eu não perca o meu forte abraço,
mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a beleza e a alegria de ver,
mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos
e escorrerão por minha alma...
Que eu não perca o amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria
esforços incríveis para manter a sua harmonia.
Que eu não perca a vontade de doar este enorme amor
que existe em meu coração,
mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.
Que eu não perca a vontade de ser grande,
mesmo sabendo que o mundo é pequeno...
E acima de tudo...
Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente,
que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um
é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois....
A vida é construída nos sonhos
E concretizada no amor!
Amorosamente,
Francisco Cândido Xavier
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Perdoar é humano.
Por que perdoar é tão difícil?
Falo do perdão entre os homens, esforço muitas vezes sobre-humano, tarefa tão complexa que dizemos, em fuga, que “perdoar é divino”, como se a nós só nos restasse o errar, tão humano.
Ah, como é difícil… perdoar e se libertar.
Perdão e ressentimento andam juntos como a cicatriz e a memória da dor.
Não há perdão enquanto estamos ocupados polindo os monumentos que erguemos à mágoa. Não há saída enquanto revemos sem cessar o filme de uma história triste seja ela de deslealdade, traição, injustiça. Não há descanso enquanto nos vemos como vítimas do ressentimento e protagonistas da dor.
Não há trégua enquanto desperdiçamos tempo e mundo, enquanto fazemos de um episódio pesado o acontecimento mais importante da nossa vida, enquanto mantemos os holofotes sobre a velha cena. Não há sanidade enquanto nos alimentamos de amargura e bílis, enquanto engendramos vinganças e tumores, enquanto cuidamos das feridas com zelo para que não cicatrizem..
Ah, como é difícil… pois é preciso querer sair da rede. Entender como é inútil sentir raiva, desejar o mal, torcer contra e invocar a ira divina. Como é simplista se apegar ao “aqui se faz, aqui se paga”.
Como é inócuo recontar a mesma história pela milésima vez e tentar convencer ao maior número de pessoas da legitimidade dos seus motivos. Como é ingênuo pensar que de alguma forma o não perdoar atinja quem nos feriu.
Como é absurdo pensar que dispomos de algum condão capaz de transformar a vida alheia com nossa falta de perdão. Como é fundamental perceber que o não perdão nos mantêm presos àqueles que nos magoaram: somos nós quem ficamos com as pernas amarradas, ninguém mais.
Haja coragem! É como trocar de pele, faxinar a alma e jogar fora o entulho. É abrir espaço emocional e inventar um novo tempo. É retomar a escrita do livro da vida sem a co-autoria do ressentimento.
Não é simples como desculpar. Isso fazemos a toda hora para melhor viver.
Você se des-culpa e des-culpa o outro por palavras levianas, atrasos, pequenos prejuízos ou grosseiras. É um acerto entre as partes e precisa ser explicitado.
Perdoar é diferente; o perdão começa nas entranhas e não precisa ser proferido, declarado. Coisa de foro íntimo e uso interno. Unilateral.
Perdoar é se desvencilhar do passado, da perpetuação da traição, da contabilidade dos danos. Não é assunto dos deuses, tem a ver com sabedoria. O perdão liberta o ferido, só isso. Não é um gesto para o outro. Não salva ninguém. É uma conquista pessoal que só beneficia a quem perdoa.
Perdoamos quando concedemos indulto às penas, quase perpétuas, impostas a nós mesmos. Quando revogamos as sentenças injustas, que nos ancoram às nossas tragédias pessoais.
Perdoamos quando deixamos de querer entender os porquês, por que nem tudo tem lógica ou explicação. Quando paramos de nos torturar com o que poderíamos ter dito ou não dito, feito ou não feito, para evitar o curso dos acontecimentos.
“Perdão é quando amor e justiça se encontram.”, disse Michael Cimino.
É quando nos amamos o suficiente para nos libertarmos do círculo infernal do re-sentir e das dores com validade vencida; é quando fazemos justiça à nossa história e olhamos o outro, sem o capuz do verdugo, e apenas o vemos.
Perdoar é humano, tão humano quanto sofrer. Deuses absolvem. Homens perdoam. E quando isso acontece sentem-se aliviados e livres.
Perdoar é confeccionar asas para a alma.
Falo do perdão entre os homens, esforço muitas vezes sobre-humano, tarefa tão complexa que dizemos, em fuga, que “perdoar é divino”, como se a nós só nos restasse o errar, tão humano.
Ah, como é difícil… perdoar e se libertar.
Perdão e ressentimento andam juntos como a cicatriz e a memória da dor.
Não há perdão enquanto estamos ocupados polindo os monumentos que erguemos à mágoa. Não há saída enquanto revemos sem cessar o filme de uma história triste seja ela de deslealdade, traição, injustiça. Não há descanso enquanto nos vemos como vítimas do ressentimento e protagonistas da dor.
Não há trégua enquanto desperdiçamos tempo e mundo, enquanto fazemos de um episódio pesado o acontecimento mais importante da nossa vida, enquanto mantemos os holofotes sobre a velha cena. Não há sanidade enquanto nos alimentamos de amargura e bílis, enquanto engendramos vinganças e tumores, enquanto cuidamos das feridas com zelo para que não cicatrizem..
Ah, como é difícil… pois é preciso querer sair da rede. Entender como é inútil sentir raiva, desejar o mal, torcer contra e invocar a ira divina. Como é simplista se apegar ao “aqui se faz, aqui se paga”.
Como é inócuo recontar a mesma história pela milésima vez e tentar convencer ao maior número de pessoas da legitimidade dos seus motivos. Como é ingênuo pensar que de alguma forma o não perdoar atinja quem nos feriu.
Como é absurdo pensar que dispomos de algum condão capaz de transformar a vida alheia com nossa falta de perdão. Como é fundamental perceber que o não perdão nos mantêm presos àqueles que nos magoaram: somos nós quem ficamos com as pernas amarradas, ninguém mais.
Haja coragem! É como trocar de pele, faxinar a alma e jogar fora o entulho. É abrir espaço emocional e inventar um novo tempo. É retomar a escrita do livro da vida sem a co-autoria do ressentimento.
Não é simples como desculpar. Isso fazemos a toda hora para melhor viver.
Você se des-culpa e des-culpa o outro por palavras levianas, atrasos, pequenos prejuízos ou grosseiras. É um acerto entre as partes e precisa ser explicitado.
Perdoar é diferente; o perdão começa nas entranhas e não precisa ser proferido, declarado. Coisa de foro íntimo e uso interno. Unilateral.
Perdoar é se desvencilhar do passado, da perpetuação da traição, da contabilidade dos danos. Não é assunto dos deuses, tem a ver com sabedoria. O perdão liberta o ferido, só isso. Não é um gesto para o outro. Não salva ninguém. É uma conquista pessoal que só beneficia a quem perdoa.
Perdoamos quando concedemos indulto às penas, quase perpétuas, impostas a nós mesmos. Quando revogamos as sentenças injustas, que nos ancoram às nossas tragédias pessoais.
Perdoamos quando deixamos de querer entender os porquês, por que nem tudo tem lógica ou explicação. Quando paramos de nos torturar com o que poderíamos ter dito ou não dito, feito ou não feito, para evitar o curso dos acontecimentos.
“Perdão é quando amor e justiça se encontram.”, disse Michael Cimino.
É quando nos amamos o suficiente para nos libertarmos do círculo infernal do re-sentir e das dores com validade vencida; é quando fazemos justiça à nossa história e olhamos o outro, sem o capuz do verdugo, e apenas o vemos.
Perdoar é humano, tão humano quanto sofrer. Deuses absolvem. Homens perdoam. E quando isso acontece sentem-se aliviados e livres.
Perdoar é confeccionar asas para a alma.
Aceite os acontecimentos como são.
"Há os vaivéns na vida…
Uma hora você está com facilidade para rir,
trabalhar, esperar, confiar; em outra, não,
talvez por causa de um assunto preocupante.
Esses altos e baixos se originam de uma
excessiva valorização das circunstâncias.
Como o exterior varia, o interior sofre.
Aceite os acontecimentos como são.
Participe deles, analise-os, porém resguarde o que
voce tem por dentro: equilíbrio e esperanças.
Nunca reclame.
Na balança da sua vida, é você que faz os
acontecimentos pesaram mais ou pesaram menos."
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